O vereador afastado Júnior Teixeira usa a tribuna no plenário da Câmara para fazer a própria defesa. Seguro, ele apresenta documentos, diz que sabe que será cassado, mas vai recorrer para comprovar que é inocente e responsabilizar judicialmente seus acusadores, por danos morais. Apresentou, na tribuna, cópias de cheques que, segundo ele, são referentes a pagamentos de deputados estaduais que recebiam, nada menos do que R$ 120 mil por mês, de verba desviada do Fundersul - Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul. júnior Teixeira afirma que as provas contra ele foram manipuladas. A conversa que ele teve com o então secretário e governo e comunicação, Eleandro Passaia, foi cortada dando a impressão de que ele recebia dinheiro. No entanto, segundo afirmou em entrevista, trata-se de uma simples transação de troca de cheques, que costumeiramente ocorria em caráter pessoal. Júnior Teixeira tentou adiar a sessão extraordinária de julgamento alegando que necessita constituir um novo advogado, já que Airton Stroppa pediu afastamento do caso. A Câmara negou, alegando que ele próprio poderia fazer a própria defesa. Ele também argumentou contra o direito de voto dos vereadores Gino Ferreira e Dirceu Longhi, que segundo lembra, também estiveram sob investigação da Polícia Federal e Ministério Público, em decorrência da Operação Uragano, deflagrada em 1º de setembro do ano passado. Pedido também negado pela Mesa Diretora.
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