quinta-feira, 10 de março de 2011

ENCERRARAM OS TRABALHOS DE JULGAMENTOS DE VEREADORES EM DOURADOS

As comissões processantes que podem cassar vereadores por quebra de decoro parlamentar encerraram os trabalhos nesta quinta-feira. Ao todo, os seis relatórios restantes foram entregues à presidência da Câmara. Todos pedem a cassação dos parlamentares que foram presos na Operação Uragano da Polícia Federal em setembro do ano passado. Nesta última fase, o vereador Marcelo Barros é o primeiro a ser julgado. A sessão extraordinária com votação em plenária acontece na próxima Segunda-feira a partir das 9h. O segundo julgamento é de Aurélio Bonatto. A sessão está prevista para a Terça-feira, às 9h. No mesmo dia, às 14h será julgado o pedido de cassação do vereador José Carlos Cimatti. Na quarta-feira às 9h é a vez de Humberto Teixeira Júnior ir a julgamento. Na quinta-feira, às 9h será julgado o pedi-do de cassação do vereador Júlio Artuzi. Na sexta-feira encerram os trabalhos com o julgamento de Paulo Henrique “Bambu”. Para terem os mandatos cassados os vereadores “réus” terão que ter pelo menos 8 votos (maioria qualificada) a favor da cassação. De acordo com o diretor legislativo, Paulo Cesar Nunes da Silva, a Câmara está sendo preparada para realizar os jul-gamentos. Segundo ele, se houver a necessidade, o Legislativo estará pronto inclusive para subsidiar áudios e vídeos durante as sessões extras, caso necessário. Ele diz que o rito dos julgamentos deverá ser o mesmo do julgamento anteri-or, que cassou o vereador Claudio Marcelo Hall. “Deverá haver a leitura da denúncia, parecer da Comissão processante, defesa de no máximo duas horas e votação sobre o pedido de cassação”, explica. Ao todo foram nove vereadores presos na Uragano. Destes, Sidlei Alves renunciou antes da instalação de CP, Mar-celo Hall foi cassado e Zezinho da Farmácia renunciou horas antes do julgamento dele na Câmara. De acordo com o vereador Walter Hora, foram 80 dias de trabalho intenso, entre investigações de denúncias, defesas e oitivas com testemunhas. Todas as os trabalhos resultaram em processos com mais de 200 páginas cada. O documento com maior volume entre transcrição de áudios e documentações foi o do vereador afastado Humberto Teixeira Júnior, com mais de 300 páginas.

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