Em menos de 1 mês os danos causados pelo uso de
artefatos pirotécnicos chamaram a atenção do País. No dia 27 de janeiro, 240
pessoas morreram em decorrência de um incêndio em uma boate gaúcha causado por
um fogo de artifício chamado sputnik.
No dia 20 de fevereiro, um torcedor de
futebol boliviano foi morto após ser atingido por um sinalizador que partiu da
torcida adversária. Em nenhum dos dois casos a intenção era matar.
Informações divulgadas pela Associação Brasileira
de Pirotecnia (Assobrapi) sobre o artifício usado na apresentação da banda Gurizada
Fandangueira, dentro da Boate Kiss, em Santa Maria (RS), mostram que as
instruções de uso do produto não foram seguidas.
Com faíscas que alcançam 4
metros de altura, o sputnik jamais poderia ter sido usado em um ambiente
fechado.É uma espécie de vulcão. Ele provoca um efeito visual, mas está bem
claro na embalagem que só pode ser usado em ambiente aberto.
De acordo com a associação, os fogos em si são
tecnicamente seguros e, em regra geral, um acidente com fogos (rojão, morteiro,
foguete, chuva de prata) provém sempre do mau uso do produto ou da
irresponsabilidade no cumprimento das normas de segurança.
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