Dados do Centro de Atendimento a
Mulher em Situação de Violência - “ Creas - Viva Mulher”, mostram que em dois
meses, 64 mulheres foram vítimas de violência em Dourados. Em janeiro foram 36,
enquanto em fevereiro foram 28; mais do que uma por dia. Segundo informações, a
maioria das vítimas tem ensino fundamental incompleto, tem idades entre 31e 50
anos.
As principais queixas são ameaça e
violência psicológica. O estado civil é convivente e as agressões acontecem nos
primeiros cinco anos de união. A renda familiar é de até um salário mínimo e
geralmente a vítima tem até 3 filhos. Geralmente a mulher que tem procurado
ajuda, mora com o conjugue em casa alugada.
Recentemente o programa informou que
a cada ano os atendimentos aumentam . Isto se deve porque as vítimas de
violência estão tendo mais coragem de denunciar. Fato motivador, segundo o
Programa, vem sendo as políticas públicas da divulgação da Lei Maria da Penha,
assim como os atendimentos oferecidos às vítimas.
As denúncias chegam de todas os
bairros da cidade, incluindo os nobres. Apesar disso, a característica dessas
localidades é de que a mulher ainda tem vergonha de denunciar o marido pela
posição social e poder aquisitivo que ele ocupa. Por causa disso, o Centro
atende de forma integrada com vários programas de atendimento a Mulher em
Dourados, oportunizando os atendimentos jurídicos, psicológicos, sociais, além
de cursos profissionalizantes e abrigo, caso necessário.
Homicídio
Último relatório do Mapa da Violência
2012, elaborado pelo Instituto Sangari com o Ministério da Justiça apontou a
cidade de Dourados como a segunda maior do Estado em número de assassinatos
contra mulheres. O município perde apenas para Ponta Porã, que é a mais
violenta do Estado, segundo a pesquisa.
Essa é a
estatística das mulheres que procuraram a delegacia de Dourados para denunciar;
as principais queixas são ameaça e violência psicológica.
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