O mundo cebebra hoje o Dia
Mundial de Consciencia sobre o Autismo, criado pelaOrganização das Nações Unidas em 18 de
Dezembro de 2007 para a conscientização acerca do tema.Segundo
especialistas, acredita-se que a doença atinja cerca de 70 milhões de pessoas
em todo o mundo, afetando a maneira como esses indivíduos se comunicam e
interagem. Para lembrar o Dia, os vereadores usarão, durante a
sessão, camisas no tom azul, símbolo do autismo.
Brasil
No Brasil, foi realizado o primeiro estudo de epidemiologia de autismo da América Latina, publicado em
fevereiro de 2011—com dados de 2010 --, liderado pelo psiquiatra da infância Marcos Tomanik Mercadante (1960-2011), num
projeto-piloto com amostragem na cidade paulista de Atibaia,
que aferiu a prevalência de um caso de autismo para cada 368 crianças de 7 a 12
anos.
Mitos
Um dos mitos comuns sobre o
autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o
ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista
fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque
ela necessariamente está desinteressada nessas brincadeiras ou
porque vive em seu mundo. Pode ser que essa criança simplesmente tenha
dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa, muitos
cientistas atribuem esta dificuldade à Cegueira Mental, uma
compreensão decorrente dos estudos sobre aTeoria da
Mente.
Mitos II
Outro mito comum é de que
quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa
retardada ou que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe alguma).
Problemas na inteligência geral ou no desenvolvimento de linguagem, em alguns
casos, pode realmente estar presente, mas como dito acima nem todos são assim.
Às vezes é difícil definir se uma pessoa tem um déficit intelectivo se ela
nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente. Na
verdade, alguns indivíduos com autismo possuem inteligência acima da média.
Cura
A ciência, pela primeira vez
falou em cura do autismo em novembro de 2010, com a descoberta de um grupo de
cientistas nos EUA, liderado pelo pesquisador brasileiro Alysson
Muotri, na Universidade da Califórnia, que conseguiu
"curar" um neurônio "autista" em laboratório. O estudo, que
baseou-se na Síndrome de Rett (um tipo de autismo com
maior comprometimento e com comprovada causa genética), foi coordenado por mais
dois brasileiros, Cassiano Carromeu e Carol Marchetto.
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