quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

CIDO MEDEIROS COMEMORA RECUSA DE MURILO NO REAJUSTE DA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO

Cido Medeiros fez protesto dentro de um ônibus lotado até o terminal de transbordo

As empresas concessionárias do transporte coletivo em Dourados não poderão decretar o aumento das tarifas sem comunicar previamente os usuários. É o que prevê a Lei Municipal 3539 de 29 de março de 2012, de autoria do vereador Cido Medeiros (DEM) aprovada pela Câmara de vereadores e já publicada no Diário Oficial do Município.

“O aumento de passagem do transporte coletivo com este valor é inaceitável, principalmente para um valor que vai onerar ainda mais o trabalhador Douradense”. Disse Cido Medeiros.

Já o prefeito Murilo Zauith (PSB) considerou o valor solicitado pela empresa inviável e disse que não vai discutir o assunto no momento.

Talvez por desconhecer a lei, a empresa Medianeira, que explora o transporte coletivo urbano de Dourados, enviou ofício ao secretário municipal de Serviços Urbanos Luis Roberto Martins de Araújo, através do gerente geral da empresa, Marcelo Saccol, pleiteando o aumento da tarifa. A empresa está querendo elevar os preços das tarifas para R$ 3,12. Atualmente o valor da passagem no Município está em R$ 2,50.

Conforme a lei o prefeito de Dourados, responsável pela emissão da concessão, está “impedido de conceder qualquer forma de reajustes a empresas concessionárias ou permissionárias da exploração dos serviços de transporte coletivo urbano, sem que seja apresentada a planilha de custos”.

A lei é clara, está em vigor e estabelece que somente poderão ser concedidos reajustes na tarifa depois de serem realizadas audiências públicas para a discussão do assunto e poderão participar das audiências representantes das entidades de classe, associações comunitárias e estudantis e outras organizações não governamentais interessadas no assunto e deverão ser realizadas pelos menos trinta dias antes do aumento da tarifa, a lei também reza que a planilha de custo apresentada pela empresa de ônibus deverá ser disponibilizada para a consulta popular”. Finaliza Cido Medeiros.

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