sexta-feira, 26 de agosto de 2011

CIDO MEDEIROS APONTA CAOS NA SAÚDE PÚBLICA

O vereador Cido Medeiros (DEM) esteve ontem à tarde em alguns PSFs (Programa de Saúde da Família) para conferir denúncias recebidas em seu gabinete de que estaria faltando material de trabalho e, principalmente, medicamento nas farmácias da rede pública de Dourados. No PAM (Pronto Atendimento Médico), Cido constatou a falta de remédios de uso contínuo, como Glibencamida e Omeprazol (utilizado para tratamento estomacal) e ainda Hidroclorotiazida, para controle da pressão arterial. “Em pouco menos de 15 minutos que estivemos no local, pelo menos sete pessoas voltaram sem medicação”, relatou.
O vereador conversou ainda com alguns pacientes que reclamaram da falta de medicamento na Farmácia Municipal, anexo ao PAM, como Carlos César, que entre outros retornou sem a medicação receitada pelo médico. “Não tenho nem como me locomover direito devido ao acidente que sofri recentemente e, para minha surpresa quando chego aqui não tem remédio”, reclamou.
 
Na Saúde Mental também estariam faltando remédios que fazem parte da ‘Tabela ABC Farma’, não incluídos na cesta básica oferecida pelo SUS (Sistema Único de Saúde).
 
Já no CSU do Jardim Água Boa a situação não é diferente. No local, Cido foi informado de que estaria faltando Berotec, medicamento utilizado para fazer inalação. “Algumas pessoas me disseram que foram orientadas pelos atendentes para comprar o remédio e levar até aquela unidade, pois, sem o mesmo não teria como fazer o procedimento de inalação”, afirmou.
INDIFERENÇA

Ainda na tarde de ontem, o vereador esteve no PSF do Jardim Santo André, onde ele e sua equipe foram tratados com indiferença pela coordenadora Ana Cláudia, segundo Cido Medeiros. “Quando chegamos ao local a orientação foi de que ninguém estaria autorizado a passar informações sobre o atendimento e sequer fosse tiradas fotos”, disse Cido.
“Se o vereador que é o representante do povo não puder fiscalizar, imagine a população que procura atendimento”, questionou.
 
O vereador afirmou que pretende encaminhar na próxima sessão da Câmara Municipal, requerimento aos órgãos competentes pedindo informações sobre qual razão da morosidade na compra dos remédios.
“Se é que já foram feitas licitações, quero saber por que os contratos ainda não foram assinados para que os medicamentos sejam entregues à comunidade”, concluiu.
  



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